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Chá dos 3

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Duas considerações quanto à civilidade...


1 – “tiro” ao alvo!

Irei descrever uma situação que me ocorreu neste fim de semana, o qual estive em Porto Alegre para visitar amigos e também desopilar um pouco da correria do final de ano.
Pois bem, estávamos dois amigos meus e eu caminhando pelas ruas de Porto Alegre na região da Rua Padre Chagas, conhecidas por seus bares e badalações boemias. O trânsito sempre foi, para mim, uma questão de certa agonia, e esta agonia se manifestou no momento em que atravessamos uma das ruas, e meu amigo quase foi atropelado por um taxista que veio a toda velocidades naquelas ruelas do Moinho de Ventos. E estávamos na faixa de pedestres, o que é de alguma forma um local que deveria imprimir segurança ao pedestre! O interessante é que o taxista ficou bravo, não falou nada, mas em sua fase era nítida a raiva por ter tido que frear seu possante!
Fico abismado com tanta ferocidade que o brasileiro tem no trânsito, em outros países, vários por sinal, a faixa de pedestres é um local seguro e LEGAL para fazer a travessia nas ruas e avenidas. Os motoristas param e esperam educadamente que os pedestres façam sua travessia, já no Brasil, não esta cultura, sei que pelos dois lados, pedestres e motoristas. Os pedestres também têm culpa por isto, pois são poucos que realmente atravessam nos lugares permitidos, muitos se aventuram pelo menos dos carros. Mas os motoristas deveriam também respeitar as faixas de segurança e permitir a travessia, não só onde há sinaleiras, por vezes ao esperar, obrigados, alguém atravessar, ficam acelerando seus possantes para arrancar assim que o pedestre sair de sua frente!
Falta um pouco de civilidade no trânsito!

2 – Transportes Coletivos!
Neste mesmo fim de semana ao voltar da capital gaúcha, de ônibus, passei por momentos onde conforme crônica “A Face Oculta de Mauro Ullrich” de minha amiga Rosana Candeloro em seu blog, o qual indico a visita! Tive pensamentos sinistros de um Homem méchant (perverso), mas como minha amiga, pude controlar meus impulsos. Bom, o que aconteceu foi que, neste ônibus que peguei e que estava praticamente lotado, mesmo sendo cedo da tarde, havia algumas criança. Então, eu já esperara que seria uma viagem conturbada, pelo barulho, choros e gritos, mas foi pior! Por que normalmente quando as crianças fazem algo que pode incomodar outros passageiros, os pais ou responsáveis tentam de alguma forma acalmar os ânimos dos pequenos!
Na minha viagem dominical não foi assim. Havia um menino, no alto de seus 7 anos, creio, que desde a saída da rodoviária de Porto Alegre até a rodoviária de Venâncio Aires não ficou quieto, ele, estava elétrico e queria brincar, a todo custo! E brincou, muito, se divertiu, riu, gritou, nossa como gritou! E para minha surpresa, seus avós achavam isto lindo, muito divertido e brincavam também!!! Ou seja, não havia nenhum sinal que de o menino se aquietaria para nós, outros usuários pudessem ler, dormir ou escutar musica. Foi, em minhas palavras, quase insuportável, pois em nenhum momento aquela família, se preocupou com os outros passageiros, com a individualidade de cada um e nem se quer olhavam ao redor para os rostos de desaprovação dos outros passageiros! Falta um pouco de civilidade nos transportes coletivos”


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