É dia de histórias inventadas... então vamos lá... para mais uma história. Estou romântica essa semana... deve ser alguma conjunção no mapa astral favorecendo esse aspecto. Confirmarei com o Personare... rsrsrs
Espero que gostem da historinha!
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Peguei o violão, alguns trocados e fui viver uma vida de filme. Aquele em que se é feliz correndo o mundo com uma mochila nas costas, trocando arte por moedas e vivendo amores de verão.
Você disse que não daria certo, mas sempre fui teimosa demais para ouvir. Você estava certo. Você sempre está certo, mas você já sabe, é assim que eu sou. Filha das tempestades, vivendo entre extremos, sentindo a essência da vida.
Quebrei a cara como você disse que eu faria. Voltei sozinha como você disse que eu voltaria. Mas voltei sozinha porque aquela que você conheceu não existe mais.
Sou uma estranha. Sou melhor. Sou saudade. Sou eu mesma.
Não sou mais tão leve quanto fui, o sorriso agora não vem fácil, é preciso ser mais inteligente para arrancar minha franqueza. As mesmas coisas ainda me emocionam. Sempre me emociono. E não perdi a mania de abraçar e cantarolar. Agora minhas lágrimas vêm como a chuva, aos poucos, mas só quando preciso.
Encontrei o vazio dentro de mim e aprendi a conviver com ele, aprendi a andar sozinha, aprendi que ainda gosto de você.
E então, andando a passos lentos, brincando com o vento que insistia em desarrumar meus cabelos, ouvi alguém dizer que você ainda me ama. Será que ouvi certo? Será que aquela senhora que há anos sabe todos os segredos do bairro descobriu seus segredos também? Você ainda me ama?
Porque se for verdade, se você ainda me ama, posso te contar histórias dos lugares que passei. A vida é dura, mas Paris é linda durante a noite. Chorei de saudade, mas na Itália o amor é mais bonito. Sofri com o vazio, mas em Viena se encontra a música interna. Cometi erros, mas na Índia se experimenta o equilíbrio. Senti medo, mas entre as flores da Holanda se vê mais cores. Dancei com o destino, corri contra o tempo, olhei por muitas perspectivas. Vi peregrinações no muro das lamentações e encontrei Deus no sofrimento dos homens. Vi força e delicadeza nos olhos das mulheres e esperança nos olhos das crianças. Vi que era hora de voltar.
Atravessei distâncias para saber se ainda me ama.
Você ainda me ama?
Porque se você ainda me ama as coisas não precisam de um lugar.
Me conte seus segredos... Você ainda me ama?
Espero que gostem da historinha!
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Peguei o violão, alguns trocados e fui viver uma vida de filme. Aquele em que se é feliz correndo o mundo com uma mochila nas costas, trocando arte por moedas e vivendo amores de verão.
Você disse que não daria certo, mas sempre fui teimosa demais para ouvir. Você estava certo. Você sempre está certo, mas você já sabe, é assim que eu sou. Filha das tempestades, vivendo entre extremos, sentindo a essência da vida.
Quebrei a cara como você disse que eu faria. Voltei sozinha como você disse que eu voltaria. Mas voltei sozinha porque aquela que você conheceu não existe mais.
Sou uma estranha. Sou melhor. Sou saudade. Sou eu mesma.
Não sou mais tão leve quanto fui, o sorriso agora não vem fácil, é preciso ser mais inteligente para arrancar minha franqueza. As mesmas coisas ainda me emocionam. Sempre me emociono. E não perdi a mania de abraçar e cantarolar. Agora minhas lágrimas vêm como a chuva, aos poucos, mas só quando preciso.
Encontrei o vazio dentro de mim e aprendi a conviver com ele, aprendi a andar sozinha, aprendi que ainda gosto de você.
E então, andando a passos lentos, brincando com o vento que insistia em desarrumar meus cabelos, ouvi alguém dizer que você ainda me ama. Será que ouvi certo? Será que aquela senhora que há anos sabe todos os segredos do bairro descobriu seus segredos também? Você ainda me ama?
Porque se for verdade, se você ainda me ama, posso te contar histórias dos lugares que passei. A vida é dura, mas Paris é linda durante a noite. Chorei de saudade, mas na Itália o amor é mais bonito. Sofri com o vazio, mas em Viena se encontra a música interna. Cometi erros, mas na Índia se experimenta o equilíbrio. Senti medo, mas entre as flores da Holanda se vê mais cores. Dancei com o destino, corri contra o tempo, olhei por muitas perspectivas. Vi peregrinações no muro das lamentações e encontrei Deus no sofrimento dos homens. Vi força e delicadeza nos olhos das mulheres e esperança nos olhos das crianças. Vi que era hora de voltar.
Atravessei distâncias para saber se ainda me ama.
Você ainda me ama?
Porque se você ainda me ama as coisas não precisam de um lugar.
Me conte seus segredos... Você ainda me ama?
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