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Chá dos 3

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Às Traças - Ame o que é seu



Livro: Ame o que é seu de Emily Giffin

Resumo: Esta é uma história para quem algum dia já se perguntou: Como amar de verdade a pessoa que está comigo, se não consigo esquecer alguém que ficou no passado?
O casamento de Ellen e Andy não parece perfeito, ele é perfeito. São inegáveis a profundidade da devoção mútua e o quanto um desperta o melhor no outro. Mas por obra do destino, certa tarde, Ellen revê Leo pela primeira vez em oito anos. Leo, o que revelou o pior nela. Leo, o que partiu seu coração sem se explicar. Leo, o que ela não conseguiu esquecer. Quando o reaparecimento dele desperta sentimentos há muito adormecidos, Ellen se põe a questionar se sua vida atual é de fato como ela queria que fosse. 

O que eu achei:
Bem... Vou começar dizendo que até pouco tempo atrás, eu tinha mil papéis e cadernos e blocos onde anotava os livros que queria ler. Quando passava pela biblioteca para retirar algum livro onde estavam os papéis? Boa pergunta!
Eis que algumas amigas do Clube do Livro me falam de um tal de Skoob.
E eu, pessoa arcaica, que ama papéis e ainda busca informações em livros antigos e em arquivos munida de luvas descartáveis e máscaras, descubro um mundo novo. Ainda estou me adaptando ao Skoob, mas pelo menos consigo organizar minhas leituras e trocar informações sobre os livros. Quer ser minha amiga ou meu amigo lá? Acesse aqui.
Lá no Skoob eu vi que esse livro estava na estante de muitas pessoas, entonces que resolvi me juntar a massa e o retirei para a leitura.
Não tenho muito problema com o tamanho do livro, pois costumo ler com rapidez, mas esse me pareceu interminável.
O livro não é ruim, mas alguns pontos como uma eterna enrolação em alguns trechos me deixaram cansada. Já estava me 'parando nervosa' e espiei o final para ver com quem ela ficaria. #prontoconfessei. 
O que mais gostei no livro foi a temática. Quantas vezes não ficamos divididos entre um amor não resolvido ou mal resolvido e a vida que temos hoje? Quem nunca se perguntou o que poderia ter sido? E se tivesse sido diferente? E se...? As vezes sobram dúvidas que permanecem como sombras na vida da gente. Uma hora ou outra elas aparecem para nos lembrar que algumas coisas ficaram pendentes. E foi esse conflito interno e as fraquezas (tão humanas e tão nossas) que a personagem vive é que me motivaram a ler até o fim.
O final achei nada a ver. Não pela escolha que a personagem fez, mas porque me pareceu que nem a autora tinha certeza de com quem ela deveria ficar, então escolheu o que parecia mais seguro. Não senti firmeza na proposta que ela sugere.
Eu fiquei com aquela sensação de ' tá, mas... e...'. Entendem? Rsrsrs. Foi meio brochante.
Tá, ok, o final não é lá uma Brastemp, mas é bacana se colocar no lugar da personagem e se fazer as mesmas perguntas. 
Será que estamos seguros com as escolhas que fizemos? Até onde podemos ir? Estamos dispostos a ameaçar nossa segurança na busca dessas respostas?

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