Páginas

.:.

Chá dos 3

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Era uma Vez (Parte 1)


Afinações

Era uma vez (porque é assim que grandes histórias começam) uma grande musicista.

Nossa personagem é uma batalhadora da vida real, que entre tantos descaminhos, procura um caminho próprio.

Seu pai era da banda do quartel. Um músico de mão cheia e cheio de sonhos.

Já a mãe era uma realista tão realista que chamou a filha de Valentina. Queria que ela fosse pé no chão e valente frente às dificuldades da vida. Onde já se viu sonho encher barriga, dizia ela.

Mas o sangue falou mais alto e mesmo com o pé no chão ela sonhava ter asas e ser uma grande musicista, dessas de orquestra, ou quem sabe até solista.

Bonita, sensível, inspirada.

Ela encantava a todos quando se apresentava com o inseparável violino, e na pequena cidade onde morava, ninguém entendia porque a moça talentosa perdia tempo como professora de teoria musical.

Durante anos as pessoas disseram que seu talento era um dom e que por isso ela seria muito feliz. Ela sabia que além de talento, seu bom desempenho vinha de muita dedicação, estudo e renúncia. Mas lá no fundo alimentava essa idéia de que seria, sim, muito feliz.

Porém o tempo passava e as coisas que ele sonhava para si mesma não estavam acontecendo. Onde estava o príncipe encantado, filhos perfeitos, um cachorro labrador, uma casa perto da praia, convites para tocar em palácios?

Tudo bem que ela entendesse que dormir na sombra das pirâmides do Egito era meio impossível, mas onde estava a magia da vida?

O que Valentina ainda não havia entendido é que histórias perfeitas não existem.

Como em toda história real, a vida é feita de momentos. Bons e ruins.

Cansada de esperar a felicidade bater na porta, ela arregaçou as mangas, tomou coragem e decidiu voltar a estudar para realizar o seu maior sonho.

Saiu da casa dos pais e foi pra capital se aperfeiçoar.

O que Valentina ainda não sabia é que se eram tempos difíceis para os sonhadores, eram bons tempos para realizadores.

E ela ainda teria muitas boas surpresas pela frente.



Nada Mais Importa

Tão perto, não importa o quão distante,
Não poderia ser muito mais[distante] do coração.
Eternamente confiando em quem somos
E nada mais importa.

Nunca me abri deste jeito,
A vida é nossa, nós a vivemos da nossa maneira
Todas estas palavras, eu não simplesmente digo[por dizer]
E nada mais importa.

A confiança eu procuro e encontro em você
A cada dia, para nós algo novo.
Uma mente aberta para uma concepção diferente,
E nada mais importa.

Nunca me importei com o que eles fazem,
Nunca me importei com o que eles sabem,
Mas eu sei.

Tão perto, não importa o quão distante
Não poderia ser muito mais[distante] do coração.
Eternamente confiando no que nós somos
E nada mais importa.

Nunca me importei com o que eles fazem,
Nunca me importei com o que eles sabem,
Mas eu sei.

Nunca me abri deste jeito,
A vida é nossa, nós a vivemos da nossa maneira
Todas estas palavras, eu não simplesmente digo[por dizer]
E nada mais importa.

Confiança eu procuro e encontro em você
A cada dia, para nós algo novo.
Uma mente aberta para uma concepção diferente,
E nada mais importa.

Nunca me importei com o que eles dizem,
Nunca me importei com os jogos que eles jogam,
Nunca me importei com o que eles fazem,
Nunca me importei com o que eles sabem,
E eu sei, yeah.

Tão perto, não importa o quão distante
Não poderia ser muito mais[distante] do coração.
Eternamente confiando no que nós somos
E nada mais importa.

Um comentário:

  1. Uau que linda história!!! Adorei saber que terá continuidade, fiquei curiosa!!! Lindas imagens também, parabéns! ♥

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...